Correlação entre confiança e satisfação

A edição 2010 do levantamento “As 100 Melhores Empresas para Trabalhar”, publicado pela Great Place to Work (www.greatplacetowork.com.br) mostra que a confiança dos empregados na empresa e a satisfação dos clientes crescem juntas.

Fonte: HSM Management. As 100 Melhores Empresas para Trabalhar na América latina -2010. Mai-Jun/10, pg. 38.

Retenção de talentos é estratégico.

Segundo a edição 2010 da pesquisa “Panorama Setorial”, conduzida pela Deloitte no período de outubro a dezembro de 2009, com 573 organizações, a segunda estratégia mais importante (46% das empresas) é a “Retenção de capital humano e desenvolvimento de talentos”. Esta preocupação só é superada pela necessidade de “Desenvolvimento e fornecimento de novos produtos e serviços”

Fonte: Mundo Corporativo (Revista da Deloitte). Nº27. Jan-mar/2010. Pg. 13.

Home Office pode ser uma boa opção!

A Ticket tem 110 dos seus 700 funcionários trabalhando em casa. Além da economia, a empresa afirma ter conseguido ganho de produtividade, pois os gerentes de negócio elevaram o número médio de visitas para 1,5 por dia, o que representa aumento de 50% na capacidade da força de vendas. Na IBM Brasil, 6,5% dos empregados já trabalham em regime de home office.

Fonte: Revista Melhor. Especial 2010 РTecnologia para gesṭo de pessoas. Editora Segmento. www.editorasegmento.com.br

Empresas oferecem pouco treinamento de atendimento

Pesquisa realizada pela Exame e pelo Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) mostrou que 57% das empresas oferecem aos empregados, a cada 15 meses, treinamentos relacionados a atendimento. Cerca de metade das empresas treina pouco seus funcionários.

Fonte: Revista Exame, “Sua empresa é pior do que você imagina”, 24 de março de 2010. Pg.28].

Despesas em treinamento como percentual do faturamento

Uma referência para gerenciar as despesas com o treinamento das equipes pode ser o quanto os valores representam como fração do faturamento ou, ainda melhor, como fração da massa salarial. Esta é, por exemplo, a prática do Grupo Accor, que tem como regra que 2% da massa  dos salários diretos devem ser investidos em treinamento.

Fonte: Revista Melhor. Fevereiro de 2010. pg. 14.

Nova edição do Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos

A Bachmann & Associados está lançando a 2ª edição do “Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos”. O levantamento irá colher os resultados de 11 indicadores, como: absenteísmo, rotatividade e grau de terceirização, entre outros. Todas as informações serão apresentadas de forma agrupada ou codificada, para preservar o sigilo das organizações.

A participação no estudo é gratuita e os resultados, que serão fornecidos por meio de um relatório enviado a cada uma das organizações participantes, serão uma referência importante para a atividade de gestão de RH.

Este trabalho está sendo feito em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH-PR e com o Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul, da Fundação Getúlio Vargas ISAE/FGV.

Para que sua empresa seja incluída no estudo, basta enviar um e-mail para indicadoresrh@bachmann.com.br.

Profissionais-chave e a rotatividade

A Rotatividade Geral, que mede as entradas e saídas do conjunto de empregados pode ser útil em muitas ocasiões. Mas, alguns grupos profissionais podem merecer um acompanhamento mais direto. Assim, pode valer a pena acompanhar a rotatividade de grupos específicos, como: gerentes, supervisores, profissionais da área de P&D e outros. Segue um exemplo do impacto que alguns profissionais-chave podem ter no negócio:

A consultoria Independent Project Analysis, especializada em benchmarking na área de gerenciamento de projetos, mensurou um atraso médio de 12% no cronograma, nos casos em que houve substituição do líder do projeto, comparativamente a projetos similares em que o líder permaneceu.

Integração da Geração Y (Prática de gestão)

O desafio de se relacionar bem com os novos colaboradores da chamada Geração Y (nascidos entre 1980 e 1994) tem levado a algumas práticas inovadoras. Conheça um exemplo interessante:

Na Bohering, acabaram as palestras formais em auditório. Os estagiários da empresa participam agora de Fóruns no formato do programa Altas Horas, da TV Globo, um clássico dessa geração. O entrevistado fica no centro de um círculo, apresenta suas idéias e responde as perguntas.

Fonte: Época Negócios. Empresa Y. Janeiro de 2010. Pg.97.

Nomes iguais, realidades diversas

Quem pretende entender realmente o país tem de estar atento para o fato de que, mesmo quando, sob o ponto de vista da estatística, se estejam medindo coisas semelhantes, o significado social e econômico dos fenômenos estudados pode ser radicalmente diverso.

Para que esse ponto possa ser mais facilmente entendido, tomemos, por exemplo, as taxas de desemprego. Com pequenas variações e adaptações metodológicas, o cálculo das taxas de desemprego no Brasil e nos Estados Unidos é, substancialmente, igual, e expressa o número de pessoas que, em um determinado momento, não estão trabalhando. Mas até que ponto a comparação entre as taxas de desemprego dos dois lugares é um bom instrumento para analisar esse aspecto da realidade econômica e social? E até que ponto, quando os números demonstram que a taxa de desemprego no Brasil e nos Estados Unidos subiu 1%, está se falando do mesmo fenômeno? Na realidade, as taxas de desemprego no Brasil e nos Estados Unidos, embora calculadas por fórmulas semelhantes, medem fenômenos sociais diferentes.

Nos Estados Unidos, há diversas formas de interromper um contrato de trabalho, cada uma delas ensejando conseqüências diferentes para o empregado. Um trabalhador americano pode ser temporariamente dispensado (temporary lay-off) por força de redução de demanda e flutuações da produção e do consumo; colocado em licença involuntariamente por razão não-disciplinar e normalmente ligada à redução temporária da produção (furlough) ou dispensando definitivamente (permanet lay-off ou cutback). O trabalhador terá perdido o emprego definitivamente somente nos casos em que foi atingido pelo permanent lay-off (ou cutback ou ainda a redundancy, como se diz na Inglaterra). Boa parte do índice de desemprego reflete os temporary lay-offs, ou seja, o desemprego temporário para a acomodação de estoques e de volumes de produção, que tem conseqüências muito pouco traumáticas para os empregados. Neste caso, seus direitos de antiguidade na empresa são respeitados e sua renda pode cair um pouco durante um determinado período, mas os colchões de proteção social dos fundos de desemprego, mantidos pelos sindicatos e pelo Estado e outros mecanismos, ajudam a superar essa situação até a retomada da produção e, com ela, a volta de seu emprego e de seu salário. No Brasil, o desemprego é sempre definitivo, o permanent lay-off, o cutback.

Se alguém é demitido, encerra seus vínculos com a empresa, recebe seus direitos, zera o tempo de serviço e tudo o mais. Já que virtualmente não existe colchão de proteção social algum (a não ser um modesto seguro desemprego), quando acabar o dinheiro que recebeu, ou já arranjou um novo emprego ou passará fome. O seu retorno ao antigo emprego é problemático, pois a legislação dificulta de tal forma a recontratação do mesmo funcionário (mandando somar o tempo de serviço anterior, por exemplo, o que onera o empregador), que é mais prático e barato para a empresa não readmiti-lo quando a retomada da produção exige mais mão-de-obra. Portanto, para um cientista social consciente, o mesmíssimo 1% do Brasil e dos Estados Unidos tem significados radicalmente diversos, pois refletem fenômenos econômicos e sociais que, em substância, são radicalmente diferentes.

Reproduzido de: CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. O Brasil não é para amadores: estado, governo e burocracia na terra do jeitinho. Curitiba: IBQP-PR, 2000. P. 19-21.